Estava conversando com a minha tia Bete, perguntei sobre uma bicicleta azul que ela tinha e recebi a notícia que o namorado dela vendeu. Seria bacana ter uma bicicleta agora, eu iria ver minha filha na casa da avó onde ela está passando o final de semana, bateu saudade do meu pequeno pretinho.
Hoje é dia 01 de maio Dia do Trabalho e ao invés de ser uma manifestação, uma reivindicação à melhoria das condições de trabalho e salários, um movimento de classe, isso vira festa. Afinal convenhamos brasileiros adoram festa e feriados, tudo vira forró e pagodão, acabando muitas vezes em pizza, não interessa qual feriado seja e nem o que ele representa. No entanto, as gestões públicas municipais fazem de tudo para não instigar a consciência crítica de seus eleitores e população num geral, contratam uma par de artistas midiáticos para se apresentarem nos parques municipais e tocarem suas músicas produto da indústria cultural e o povo se diverte. Para mim pura perca de tempo, o lazer se resume em ver o Daniel ou o KLB cantar suas musiquinhas de corno. Sei lá "cada qual com seu James Brown, salve o samba, hiphop, reggae ou carnaval" (by O Rappa).
Respeitemos a vontade popular ou será à vontade imposta a vontade popular. É bem mais fácil incubrir a verdade colocando a "suposta cultura", assim abafa-se o caso e ninguém tem tempo de pensar no que realmente interessa, pensar só na roupa que vai colocar para ver o artista X e tomar uma cervejinha porque afinal eles merecem, trabalham a semana inteira, proletariado sem recurso para pagar um Cred Car Hall, ofereçamos o que há de melhor então nessas datas e feriados comemorativos. Mas também existem os alegres que não gostam de nada disso mas vão mesmo assim, eu me enquadro na turma dos alegres, talvez eu fosse até lá mas de alegre, rs!
Voltando... a bicicleta seria uma estratégia e eu poderia ir ao parque de bike também - não em datas e feriados comemorativos, não gosto de muvuca e muito menos desses artistas sem conteúdo - pelo menos para mim -, fazer um exercício, minimizar o meu sedentarismo, ir na casa de um peguete, de uma amigo, sei lá, coisas desse gênero. Ah! para acompanhar tudo isso eu poderia ter também uma máquina fotográfica (digital afinal estamos na era da tecnologia e da globalização) e assim unir o útil ao agradável, fazer um passeio de bicicleta me exercitar e tirar fotos das pessoas, paisagens, coisas do cotidiano. Interessante! acho que assim que receber meu FGTS vou comprar os dois nas Casas Bahia.
Camilla, Parodiando: Consumidora, porque afinal tenho a dedicação total à mim.
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