apenas eu.

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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

eu por Martha Medeiros.


"Quem você pensa que é?
Perguntou pra mim de queixo em pé...
Sou forte, fraca, generosa, egoísta, perigosa, infantil,
astuta, aflita, serena, indecorosa, inconstante, persistente,
sensata e corajosa, como é toda mulher,
Poderia ter respondido!
Mas não lhe dei esta colher."


Martha Medeiros

4 comentários:

Janaína disse...

Nega, você me passa tanta força nesses textos. Não enxergo fraqueza.
Já quanto aos momentos de fraqueza... sim, é possível, claro.

Ah, e os textos da Martha são bem legais.

Camilla Dias Domingues disse...

"Morri tantas vezes antes de morrer - morri sempre que o amor parava, e o amor estava sempre a parar dentro de mim. Parava e crescia, comia tudo o que eu sabia. Eu imaginava frases novas como barragens contra essas vagas que me levavam. Mas as barragens caíam, eu voltava morta à praia, renascia a tremer de frio, na noite marítima. Então construía de novo a minha barragem, agarrava-me aos meus mortos passados, presentes e futuros, envelhecia e renascia, engelhada e sôfrega. Falava. Falava incansavelmente do que sabia e do que desconhecia, esperava que me mandassem calar para ouvir apenas o vento das palavras definitivas dançando como um louco descabelado nesse opaco interior do meu corpo".

(Fazes-me falta, Inês Pedrosa)

Vanessa Souza disse...

Rss, não deu a colher e pode ter perdido a refeição...

Vanessa Souza disse...

Ah, leia Inês, Camilla. Vais te encantar!