apenas eu.

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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

terça-feira, 2 de março de 2010

sem título

Talvez nesse momento eu não consiga dizer o que quero dizer com precisão, talvez eu não me faça entender, talvez eu pareça meio perdida nas palavras, fato! realmente estou e não só nas palavras. Mesmo assim prestem atenção talvez consigam pegar o gancho em alguma coisa, palavra ou sentimento que eu tente expôr nisso tudo.
O amor pra mim é utópico acredito nele apenas como mito, alguma coisa que um dia aconteceu com alguém, comigo por exemplo e não creio que acontecerá novamente, digo o amor recíproco, porque amar eu posso amar, isso não quer dizer que alguém também me amará. Perdi a credulidade no amor recíproco e se precisar disso pra que eu seja "feliz" (construção humana)acho que serei infeliz um tanto, não mais acredito.
Faz tempo que eu não chorava, que não sentia saudade assim, na verdade sinto em pequenas coisas, singelezas do cotidiano, contudo, consigo usar ainda o auto-controle que me resta, não se faz mais desesperador como antes, apenas em determinados momentos em que há uma explosão de sentimentos e ânsias que já deveriam ter sido mortos e se eu não colocar pra fora morro engasgada, tipo aquele lance de matar o mal que te mata. Às vezes ainda consigo pensar que exista um equívoco na minha fala, no outro instante caí por terra essa hipótese porque chega a dor e mostra a real.
Alguém me disse "pare de viver apoiada em discursos, viva mais, se joga" na hora eu choquei mas pensando bem tem sentido, o que não tem sentido é o amor e é por causa dele que estou vivendo apoiada em muletas. Sei do mal que estou atentando contra mim mesmo vivendo dessa forma e muito menos quero que alguém sinta dó, apesar de ser digno. Não sou covarde, enfrento. Busco por soluções, estratégias, muitas vezes de fuga mas não estou dormindo o tempo todo e nesse tempo acordada penso e coloco algumas estratégias em prática, talvez não as melhores ou mais convenientes diante de um coração viciado como o meu, talvez eu não esteja indo na direção certa mas chegarei lá. Está tudo travado, é sempre mais fácil pra quem vê de fora.
E só pra fechar, loucuras a parte: não existe amor ou tesão que valha a coerência e o bom senso, por isso não esperem muito de mim nesse sentido. MEDO DO NOVO ou MEDO DO VELHO?

7 comentários:

Longituderelatividade disse...

Amor, como um mal? Uhm... acabei de escrever algo e vim aqui dar uma olhada nas suas perspectivas. Bem, não no mesmo sentido, mas foi algo sobre amar e os julgamentos precipitados que lhe é possível fazer. Noir, acredite, se forem realmente muletas, saibam que sem elas, seguramente... não estarias de pé.

E dou minha cara para bater se não houver um resquício que seja de esperança em vc. Saiba que também estive assim, por tempos...

Abraço, grandão.

ni disse...

não existe amor... só existe vida querendo seguir.coragem para enfrentar a coragem de ter liberdade e de não tê-la! somos as emoções que sentimos.

Thaissa Costa disse...

Ah, o amor. Esse sentimento move nossos dias e faz da nossa estadia na Terra mais interessante. Dor? Bem provavelmente seja inevitável, mas ainda é melhor que o nada. Imagina passar pela vida sem nenhuma emoção forte? Sem o coração nunca ter acelerado ou parado por uns instantes? Não...prefiro sofrer até a morte e ressussitar mais à frente. Essa é a magia. O amor não é eterno. Eterno é nossa capacidade de amar, de se envolver novamente. Isso pode acontecer com pessoas diferentes ou com a mesma (para a sorte de alguns raros indivíduos). Mas o que vale mesmo é se jogar, como disse no texto. Porque viver é isso...

GIL ROSZA disse...

Pois é... entendi tdo, no dito racional e no quase sempre passional. te mandei aquela história por email talvez pra me convencer e te contar que embora os personagens e as histórias sejam singulares, o tema coincide pacas, sempre e pra todos, a ponto de alguns um dia chegarem a conclusão que aquele comercial da yashica faz um gde sentido. bj.

Vanessa Souza disse...

O amor é utópico.

Você assistiu Closer - perto demais?

Faz-me lembrar de um diáologo.

Rui disse...

Vc com esse texto me fez lembrar uma poesia da Clarice Lispector...
ai vai...
Bjos menina linda, saiba que em tempos bicudos o amor é tão raro...

Rui Ferreira


"Sou inquieto, áspero
E desesperançado
Embora amor dentro de mim eu tenha
Só que eu não sei usar amor
Às vezes arranha
Feito farpa"

Camilla Dias Domingues disse...

assisti sim Vanessa e vezes.