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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Texto do mon chér Gil Rosza.

Dependendo de como se olha, é quase um consenso que a maturidade seja vista como uma espécie de benção, um estágio da vida que capacita alguns a saberem como tomar decisões levando-se em conta uma serie de detalhes práticos envolvendo o bem-estar de outros. Maturidade também pode ser a habilidade de avaliar o possível impacto que algo teria sonbre uma situação depois de aplicado. Alguns consideram isso o resultado de uma percepção social ajustada, adquirida com o conjunto de valores transmitidos pelo meio onde a pessoa foi criada ou de um modo mais radical, através do aprendizado em correção, depois de uma série de ações equivocadas cometidas durante um processo de amadurecimento. Com isso, imaginamos logo que o individuo maduro estaria apto de um modo geral, a realizar para si escolhas melhores, como saber poupar outros de possíveis ações danosas ou evitar colocar alguém em situação de constrangimento ou até mesmo de risco. Certo? Nada mais enganoso! Para ver o maduro cair de seu ponto de equilíbrio, basta que ele tropece num desatino, numa descontrolada paixão indevida bem tocaiada a enrosca-lhe perna acima, derrubando-o de sua própria altura dentro do perigo mais profundo, do arriscado mais inconsequente, do insano mais lisérgico, e muitas vezes, dentro do inevitável ridículo, como aconteceria com qualquer principiante que se lambuza nas tolices duma infância tardia, que como tal, se nega a devolver corpo e mente do apaixonado em transe, ao lugar de onde deveria ser visto publicamente como sensato.

*Postagem original no Blog:

4 comentários:

Camilla Dias Domingues disse...

por mais que não queiramos nos envolver, quando a paixão vem, ela vem arrebatadora... eu digo que por enquanto não estou preparada pra assumir um relacionamento mas a gente nunca sabe quando pode acontecer, então concordo plenamente contigo meu querido, pois, não estou isenta de me apaixonar...

Emilene Lopes disse...

Belo texto, muito reflexivo...Seja qual idade for a paixão, o amor sempre é bem vindo...
Bjs
Mila

GIL ROSZA disse...

o risco existe! até agora não inventaram um antídoto! =)

:: Soul Sista :: disse...

Acho que infelizmente to nessa: surfando numa onda do inevitavel ridiculo. Logo eu que morro de medo do ridiculo, ando levando tubos desse tipo de onda. Ja esperneei muito, por nao querer me machucar. Agora tenho achado que viver isso intensamente e o que me resta, ate... essa chama apagar. Linda e precisa reflexao, Gil!