Sempre acreditei que uma das melhores sensações da vida é o término de um bom livro, daqueles que você coloca o livro no colo e fica imaginando como seria o contínuo da vida daqueles personagens, passando horas e dias a pensar, relembrar trechos, fazer alusões a sua própria história de vida. Assim como os filmes que fazem chorar ou mesmo os que fazem chorar de tanto de rir. Bem... eu prefiro os dramáticos!
Angustiada como me mostrava ontem, angustia que pressupunha insegurança e por conseguinte irritação exatamente pelo medo de não saber como lidar com as próprias emoções, hoje me encontro em pleno estado de êxtase, coração calmo, com um sorriso gostoso na cara, meio que sorriso de gratidão por viver, por amar, por ser amada, imaginando como a vida pode nos proporcionar coisas inanimadas, improváveis, inesperadas.
É estranho dizer mas alguns dos meus modos de sentir prazer, talvez sair da inércia ou do stress do cotidiano é ler um livro, assistir um filme, pois, quando leio e vejo coisas bonitas (ou mesmo as feias, que também impulsionam) a vida parece que toma outro rumo. Tudo que eu precisava era ler um bom livro ou ver um bom filme. Intercalando então entre a leitura (A revolução dos Bichos, de George Orwel) e o filme que acabei de ver me sinto agora mais leve, uma linda história francesa - o francês é mesmo uma língua excitante, estimulante - que deixo como indicação a quem quiser ver.
Filme: Enfim, juntos (Ensemble, C'est Tout)
Diretor: Claude Berri
Gênero: Comédia/Drama
Ano: 2007
6 comentários:
Não me sinto melhor somente pelo belo filme mas também pelo companheirismo que vem rolando, pela atenção e carinho. Obrigada mais uma vez, te gosto.
tá aí, bela dica, não conhecia esse, agora quero assistir!! bjs
Camilla, que ótima dica! Sou apaixonada pelo francês, pela França e afins. Adorei passar por aqui e vou ver o filme.
Ah, como você, prefiro os dramáticos.
BeijO*
Essa sensação descrita ao término de um bom livro ou um bom filme é realmente a melhor das sensações. É a sensação de que vc ainda está viva e é capaz de sonhar.
carpe diem mademoiselle... =)
sensação boa essa siô ^^
pena que alguns livros nos deixem com sensação de abandono, como se o persongem partisse sem volta.
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