Sou contra a redução da maioridade penal!!
A nossa Política de Proteção Social assume com esse debate
inviável da redução da maioridade penal a sua falência e salienta/reconhece a
sua incapacidade de garantir oportunidades e atendimento adequado a cada fase
de desenvolvimento do ser humano. Desde a gestação a maioria desses
adolescentes tem seus direitos violados e negligenciados, o que então podemos esperar
deles? Todo aquele que é rejeitado, pode se tornar um perigo em potencial para quem o rejeitou.
A questão da redução da maioridade penal para mim, considerando aquilo que vejo da sociedade, soa mais como
vingança do que como justiça. Eu trabalhava com medida
socioeducativa e vi isso bem de perto. Aumentar os anos permanência na
internação em meio fechado para um adolescente tão cheio de urgências (como
qualquer outro adolescente, seja de classe média ou alta), 3 a 8 anos
encarcerado é muito tempo, ainda mais na atual situação do nosso sistema
carcerário.
Políticas Públicas devem ser intersetoriais, então considere
que, o nosso sistema de saúde não compreende a necessidade dos usuários, aja
visto a questão da internação compulsória e a falta de acompanhamento aos
dependentes químicos e suas famílias e não muda muito quando falamos de medidas
socioeducativas e redução da maioridade penal que está caminhando para um
“ensaio sobre a cegueira” de Saramago à moda brasileirinha.
Enfim, temos muito que caminhar e lutar a favor de certos
direitos violados para que haja uma melhora significativa nas políticas
públicas e projetos, para que venham a ser efetivos na forma de reinserção e
inclusão.
Achei muito interessante o textoe scrito pela jornalista Eliane Brum, o qual dá título a este post, a quem possa interessar, ele está logo abaixo.
Att.
Eu acredito na indignação. É dela e
do espanto que vêm a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em
que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato
consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos,
minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei
para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja
cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu
acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a
maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste
momento.
Mas a realidade mostra que a
violência alcança essa proporção porque o Estado falha – e a sociedade se
indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se
vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos
indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e
adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos.
Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e
por mais tempo exigiriam – de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam
pelo voto – maioridade moral.
Se é de crime que se trata, vamos
falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o
tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em
2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número
coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de
homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil
crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o
relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram
negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20%
violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos
suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham
entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e
agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os
adultos.
Será que o assassinato de mais de
8.600 crianças e adolescentes e os maus tratos de mais de 120 mil não valem a
nossa indignação?
Diante desse massacre persistente e
cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de
crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos
que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes
assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na
noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito
com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é
roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores
realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma
pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria
abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a
sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental.
Será que não há algo para pensar aí,
uma relação explícita? Não são a escola – como lugar concreto e simbólico – e a
educação – como garantia de acesso ao conhecimento, a um desejo que vá além do
consumo e também a formas não violentas de se relacionar com o outro – os
principais espaços de dignidade, desenvolvimento e inclusão na infância e na
adolescência?
É demagogia fazer relação entre
educação e violência, como querem alguns? Mas será que é aí que está a
demagogia? É sério mesmo que a maioria da população de São Paulo acredita que
tenha mais efeito reduzir a maioridade penal em vez de pressionar o Estado – em
todos os níveis – a cumprir com sua obrigação constitucional de garantir
educação de qualidade?
Não encontro argumentos que me
convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E
encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada
ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a
crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno.
Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais
importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados
ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência –
brutal de várias maneiras – não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos
indigna?
Teríamos mais esperança de mudança
real se, diante de um crime bárbaro, praticado por um adolescente a três dias
de completar 18 anos, o povo fosse às ruas exigir que crianças e jovens sejam
educados – em vez de bradar que sejam enjaulados mais cedo ou com mais rigor
nas prisões que tão bem conhecemos. Vale a pena pensar, e com bastante atenção:
a quem isso serve?
É uma mentira dizer que os adolescentes
não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com
privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado
não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15
mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano
Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa
funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento.
Alguém pensa em se indignar
contra isso?
Se você se alinha àqueles que querem
que os adolescentes sejam encarcerados, torturados e sexualmente violados para
pagar pelos seus crimes, pode se alegrar. É o que acontece na prática numa
parcela significativa das instituições que deveriam dar exemplo de cumprimento
da lei e oferecer as condições para que esses adolescentes mudassem o curso da
sua história, como mostrou uma reportagem do Fantástico feita por Marcelo Canellas, Wálter Nunes e Luiz Quilião.
Segundo a pesquisa do CNJ já citada,
em 34 instituições brasileiras, pelo menos um adolescente foi abusado
sexualmente nos últimos 12 meses, em 19 há registros de mortes de jovens sob a
tutela do Estado, e 28% dos entrevistados disseram ter sofrido agressões
físicas dos funcionários. Sem contar que, em 11 estados, as instituições operam
acima da sua capacidade.
Será que a perpetuação da violência
juvenil decorre da falta de rigor da lei ou do fato de que parte das
instituições de adolescentes funciona na prática como um campo de concentração?
Antes de tentar mudar a lei, não seria mais racional cumpri-la?
É o que o bom senso parece apontar.
Mas é previsível que, num ano pré-eleitoral e com 93% dos paulistanos a favor
da redução da maioridade penal, segundo pesquisa do Datafolha, o governador
Geraldo Alckmin (PSDB) prefira enviar ao Congresso um projeto para alterar o
ECA, passando o período máximo de internação dos atuais 3 anos para 8 anos em
casos de crimes hediondos. Uma medida tida como enérgica e rápida, num momento
em que o Estado de São Paulo sofre com o que o próprio vice-governador, Afif
Domingos (PSD), definiu como “epidemia de insegurança” – situação que não tem
colaborado para aumentar a popularidade do atual governo.
Vale a pena registrar ainda que o
número de crimes contra a pessoa cometidos por adolescentes diminuiu – e não
aumentou, como alguns querem fazer parecer. Segundo dados da Secretaria
Nacional de Direitos Humanos, entre 2002 e 2011 os casos de homicídio
apresentaram uma redução de 14,9% para 8,4%; os de latrocínio (roubo seguido de
morte), de 5,5% para 1,9%; e os de estupro, de 3,3% para 1%. Vale a pena também
dar a dimensão real do problema: da população total dos adolescentes
brasileiros, apenas 0,09% cumprem medidas socioeducativas como infratores. Vou
repetir: 0,09%. E a maioria deles cometeram crimes contra o patrimônio.
É claro que, se alguém acredita que
os crimes cometidos pelos adolescentes não têm nenhuma relação com as condições
concretas em que vivem esses adolescentes, assim como nenhuma relação com as
condições concretas em que cumprem as medidas socioeducativas, faz sentido
acreditar que se trata apenas de “vocação para o mal”. Entre os muitos
problemas desse raciocínio que parece afetar o senso comum está o fato de que a
maioria dos adolescentes infratores é formada por pretos, pardos e pobres. (São
também os que mais morrem e sofrem todo o tipo de violência no Brasil.)
Essa espécie de “marca da maldade”
teria então cor e estrato social? Nesse caso, em vez de melhorar a educação e
as condições concretas de vida, a única medida preventiva possível para quem
defende tal crença seria enjaular ao nascer – ou nem deixar nascer. Alguém se
lembra de ter visto esse tipo de tese em algum momento histórico? Percebe para
onde isso leva?
Há que ter muito cuidado com o que se
deseja – e com o que se defende. Assim como muito cuidado em não permitir que
manipulem nossa indignação e nossa aspiração por um mundo em que se possa viver
sem matar ou morrer.
Se eu estivesse no lugar dos pais de
Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o
aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade
penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho – e de perdê-lo com tal
brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o
que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É
uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob
impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa.
O indivíduo pode desejar vingança em
seu íntimo, o Estado não pode ser vingativo em seus atos. Do Estado se espera
que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos
tão duramente conquistadas. E, como sociedade, nossa maturidade se mostra pelo
conteúdo que damos à nossa indignação. É nas horas críticas que mostramos se
estamos ou não à altura da nossa época – e de nossas melhores aspirações.
De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes – mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. E só testemunhei a sociedade brasileira olhar de verdade – olhar para ver essa realidade – uma única vez: quando o Brasil assistiu, em horário nobre do domingo, ao documentário Falcão - Meninos do tráfico. É um bom momento para revê-lo.
De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes – mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. E só testemunhei a sociedade brasileira olhar de verdade – olhar para ver essa realidade – uma única vez: quando o Brasil assistiu, em horário nobre do domingo, ao documentário Falcão - Meninos do tráfico. É um bom momento para revê-lo.
Sabe por que a violência praticada
por adolescentes não é maior do que é? Por causa de seus pais – e especialmente
de suas mães. A maioria delas trabalha dura e honestamente, muitas como
empregadas domésticas, cuidando da casa e dos filhos das outras. Contra tudo e
contra todos, numa luta solitária e sem apoio, elas se viram do avesso para
garantir um futuro para seus filhos. O extraordinário é que, apesar de sua
enorme solidão, sem amparo e com falta de tudo, a maioria consegue. Àquelas que
fracassam cabe a dor que não tem nome, a mesma dor impossível que vive a mãe de
Victor Hugo Deppman: enterrar um filho.
Em 2006, espantada com uma geração de brasileiros, a maioria negros e pobres, cuja expectativa de vida era 20 anos, andei pelo país atrás dessas mulheres. Elas respiravam, mas não sei se estavam vivas. Lembro especialmente uma, a lavadeira Enilda, de Fortaleza. Quando o primeiro filho foi assassinado pela polícia, ela estava com as prestações do caixão atrasada. O pai do menino tinha ganhado um dinheiro fazendo pão e, em meio à enormidade da sua dor, eles correram para regularizar o pagamento.
Em 2006, espantada com uma geração de brasileiros, a maioria negros e pobres, cuja expectativa de vida era 20 anos, andei pelo país atrás dessas mulheres. Elas respiravam, mas não sei se estavam vivas. Lembro especialmente uma, a lavadeira Enilda, de Fortaleza. Quando o primeiro filho foi assassinado pela polícia, ela estava com as prestações do caixão atrasada. O pai do menino tinha ganhado um dinheiro fazendo pão e, em meio à enormidade da sua dor, eles correram para regularizar o pagamento.
Quando conversei com ela, Enilda
pagava as prestações do caixão do segundo filho. O garoto ainda estava vivo,
mas em absoluta impotência, essa mãe tinha certeza de que o filho morreria em
breve. Diante da minha perplexidade, Enilda me explicou que se precavia porque
testemunhava muitas mães nas redondezas pedindo esmola para enterrar os filhos
– e ela não queria essa humilhação. Enilda dizia: “Meu filho vai morrer
honestamente”.
Nunca alcancei essa dor, que era não apenas de enterrar um filho, mas também de comprar caixão para filho vivo, o único ato de potência de uma mulher que perdera tudo. Enilda vivia numa situação de precariedade quase absoluta, tentando trancar nas peças apertadas da casa os filhos que restavam, num calor infernal, para que não fossem às ruas e se viciassem em crack. É claro que perdia todas as suas batalhas. A certeza de ser honesta era, para ela, toda a sanidade possível.
Nunca alcancei essa dor, que era não apenas de enterrar um filho, mas também de comprar caixão para filho vivo, o único ato de potência de uma mulher que perdera tudo. Enilda vivia numa situação de precariedade quase absoluta, tentando trancar nas peças apertadas da casa os filhos que restavam, num calor infernal, para que não fossem às ruas e se viciassem em crack. É claro que perdia todas as suas batalhas. A certeza de ser honesta era, para ela, toda a sanidade possível.
O que podemos dizer a mulheres como
Enilda? Que agora podem ficar tranquilas porque o país voltou a discutir a
redução da maioridade penal e o aumento do período de internação? Que é por
falta de cadeia logo cedo que seus filhos vendiam e consumiam drogas, roubavam
e foram assassinados? Que, ao saber que podem ir presos aos 16 em vez dos 18
anos, seus filhos ainda vivos aceitarão as péssimas condições de vida e levarão
uma existência em que não trafiquem, roubem nem sejam mortos? Que é disso que
se trata? Quando o primeiro filho de Enilda foi executado, ele tinha 20 anos –
e já tinha passado por instituições para adolescentes e pela prisão.
Antes de tornar-se algoz, a maioria das crianças e adolescentes que infringiram a lei foi vítima. E ninguém responde por isso.
Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei – e/ou reduzir a maioridade penal –, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para a frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros.
Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar.
Antes de tornar-se algoz, a maioria das crianças e adolescentes que infringiram a lei foi vítima. E ninguém responde por isso.
Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei – e/ou reduzir a maioridade penal –, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para a frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros.
Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar.
(Eliane Brum)
3 comentários:
Grandiosa postagem!
Nos sobra cobrança, nos falta ação.
E quando o Estado conseguir suprir todas as necessidades materiais, quem vai suprir o amor? E por que então não começarmos antes com a nossa parcela intransferível de amor a quem tanto precisa? Amor é respeito. E ética também.
Abraço!
Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom,
li algumas coisas folhe-ei algumas postagens,
gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha.
Deixo-lhe a minha bênção.
E que haja muita felicidade e saúde em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir o meu blog,Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir.
Gostei de ler suas postagens. Óptimo trabalho que faz no seu blogue muitos parabéns, continue postando vou seguir.
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