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transeuntes.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O peso ou a leveza.

"Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é. Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semi-real, e leva seus movimentos a ser tão livre como insignificantes.
O que escolher então? O peso ou a leveza?"

Renato Kilombola (vulgo Drão)



Acredito que os dois tenham valores sublimes, sem pé no chão ficamos a deriva das pessoas e dos nossos próprios sentimentos e emoções, entretanto, com muito pé no chão, com a ausência da leveza a vida fica muda, sem estímulos, sem sonhos, há de se ter leveza para poder sonhar.


Camilla Aloyá.

5 comentários:

ana neves disse...

estou a seguir :) espero que sigas o meu! :p

GIL ROSZA disse...

legal! às vezes acho que o que complica um pouco nisso é encontrar a medida exata entre uma coisa e outra, é achar o botão que regula o lastro. quem acha, talvez consiga tbm conviver melhor com os altos e baixos desta viagem surreal que é estar vivo.

ni disse...

tomando banho pensava sobre construir uma cartografia das pessoas que,sinto eu, vivem intensamente ser gente. pensei no rubens pileggi que mora no rio e com sua existencia visceral me encanta, pensei em você minha pretinhosa. pensei no quanto a linguagem pode cumprir um papel fundamental na construção de uma existencia humana planetária feliz ( na palavra feliz estão contidas outras palavras como: amorosa, libertária, respeitosa, ritual...), uma existencia plena na aceitação do mistério da vida. integração de princípios. ser como exús. abrir caminhos. é assim que sinto a conexão entre pessoas como nós. caminhos de luzes ( a palavra luzes serve como uma metáfora para palavras como: sabedoria sensível racional mística, intuitiva e sem dogmas...).
pensei na minha mãe, no meu marido ( é me casei e sou livre e ele também!)em como crio o meu filho. em tantos e tantas amigas. e vi a imagem da representação que fazemos do planeta, cheia de linhas luminosas conectadas. os poderes desse mundo não suportam os prazeres. essa é nossa chave: os prazeres.essa é nossa revolução: saber viver em mutação.

Anônimo disse...

Equilíbrio. Sempre.

Camilla Dias Domingues disse...

Ahhh Ni, eu sinto tanto por vc não morar na esquina da minha rua? você faz falta na minha vida, é bem aquele lance de ser amiga de infância, manja?
Sinto-me lisonjeada por estar em seu pensamento cartográfico... rsrs... e por termos nos conhecido através das palavras que muito simbolizam quem somos verdadeiramente... beijos no coração, sua galada!