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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A evolução prossegue.

Quando um coletivo se junta para reivindicar por melhoras é sinal de que o problema pode ser com o gestor. É mais ou menos isso que está acontecendo a tempos comigo. Acredito que venha me tornando um problema de segurança pública.
Bom... conversamos, não falamos muito (menos ainda sobre o fato consumado), preferível para mim dói um pouco falar sobre; você não quis dizer nada e eu disse não querer saber quais eram seus pensamentos e sentimentos e era mentira eu queria, mas ao menos a mensagem foi bem entendida, o encaminhamento foi manter uma relação amigável, ao que tudo indica não temos amigos em comum e muito menos nossas saídas na noite também o são e se não há amor tudo fica mais fácil, então o máximo será dizer um "oi" quando nos encontrarmos pelas estradas distintas da vida.
Senti que ainda resta um tantinho de raiva por mais que diga o contrário mas eu também tenho grande parcela de culpa em tudo isso ao ter esse meu jeito irônico e, se tenho que perder a convivência das pessoas boas para pagar pelos meus atos mais insânos assim terá de ser. Sinto apenas por isso e não somente nessa situação mas em todas as outras que também tive de perder. O que sinto agora é dúbio.
Estou me sentindo extremamente envergonhada por tudo que fiz e falei, ao mesmo tempo que me sinto grata de poder contar com seres evoluídos que vem me cobrar a todo momento essas minhas insanidades. Eu fui intromissiva, invasiva, desrepeitei, magoei, tudo por puro ego (ou falta dele), não me eximo e nem vou me vitimizar, reconheço todos os meus erros e defeitos (assim como minhas qualidades, apesar de não serem tantas como eu gostaria), pedi desculpas por isso, nunca tive problemas com desculpas mas quando elas se tornam regulares nos tornamos descrentes para os outros que nos cercam e com o tempo até para nós mesmos.
Mexeu comigo mas foi muito bom ter a oportunidade de um possível concerto. Não espero retribuição ou retorno disso tudo, pelo menos não imediato e se tiver que tê-lo assim será. Nos abraçamos ao final, ato simbólico aparentemente para mostrar que está tudo bem. Lágrimas desceram pelo meu rosto já sem feição alguma, o frio na barriga continou por alguns minutos. Nesse ato de hoje fiz tudo para buscar uma possível evolução enquanto ser humano, tenho como me transformar em alguém com mais maturidade e menos infantilidade, agradeço por ter vivido tudo como aconteceu e pelas pessoas mesmo sem saberem serem ótimos anjos da guarda. Alívio e tomara que não seja momentâneo.

5 comentários:

Camilla Dias Domingues disse...

depois de tudo fui filar a bóia na casa da Lú (morena) e ela me disse pra eu tirar xerox desse post e ler todos os dias pela manhã e eu ainda troxa perguntei porque, ela disse que "ele tem razão".

http://comportamento-geral.blogspot.com/2009/10/achando-que-sofrer-e-amar-demais.html

Talvez todos vcs estejam certos mesmo...

GIL ROSZA disse...

tbm concordo com isso em genero, numero e grau.

Luciana Perez disse...

disse mesmo.

Camilla Dias Domingues disse...

escutando o grande mestre Cartola que me traz tantas lembranças boas e me diz sempre as verdades quando eu necessito escutar algo que me abra a cabeça, tipo bronca de pai manja? foi isso que ele me disse em duas canções:


Deus,
Grande Deus
Meu destino bem sei
Foi traçado pelos dedos teus
Grande Deus
De joelhos aqui eu voltei para te implorar
Perdoai-me
Sei que errei um dia
Oh! Perdoai-me pelo nome de Maria
Que nunca mais direi o que não devia
Eu errei, grande Deus
Mas quem é que não erra
Quando vê seu castelo cair sobre
a terra
Julguei Senhor, daquele sonho
Eu jamais despertaria
Se errei, perdoai-me
Pelo amor de Maria

.
.
.

Surge a alvorada
folhas a voar
e o inverno do meu tempo começa
a brotar, a minar

E os sonhos do passado
no passado estão presentes,
e o amor que não envelhece jamais
eu tenho paz
e ela tem paz

Nossas vidas
muito sofridas
caminhos tortuosos
entre flores e espinhos demais

Já não sinto saudade
saudades de nada que vi
o inverno do tempo da vida
oh! Deus
eu me sinto feliz

Surge a alvorada
folhas a voar...

quiz brisas. disse...

presta atenção neguinha!