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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Quando nasce um amor.

Hoje pela manhã me peguei sorrindo sozinha, lembranças. Acho tão lindo quando nasce um amor, sou suspeita pra falar sobre amor, não sei muito bem lidar com ele, sou super-protetora, tenho ciúmes, odeio ser contra-dita e faço algumas bobagens mas mesmo assim não deixo de dizer como é belo sentí-lo e o quanto faz bem suas sensações.

Amar? Amei apenas duas vezes e já contei sobre esses amores alguns textos passados. O que me fez sorrir mesmo hoje foram as lembranças de como eles começaram e começam a nascer e as sensações que tinha e tenho ao pensar no ser amado. O flertar a princípio é a melhor coisa, o jogo de sedução dos dias subsequentes. O pensamento longe, sensação de leveza, a displicência na concentração, o bem estar de estar de bem com a vida. Todos os suspiros, os encontros, o coração batendo descompassado, as pernas trêmulas, mãos suando, borboletas voando no estômago. A sequencia: primeiro esfria depois esquenta do corpo. As primeiras conversas um pouco tímidas um pouco sedutoras. Os olhares. Uma certa insegurança em saber se está bem aos olhos do outro. O prazer de estar junto apenas por estar. A volúpia.

O interessante é que são sempre as mesmas sensações, no entanto elas sempre parecem novas. Até mesmo as grandes e pequenas paixões, pequenos romances e flertes (lembrei desses também) nos causam essas reações adversas. Sempre me sinto uma adolescente vivenciando sempre um primeiro grande amor achando que ele nunca acabará e vamos ficar velhinhos juntos para sempre amém. O começo da relação é simplismente lindo. Um turbilhão de emoções. Uma roda-gigante de sentimentos. Um castelo de fantasias. Um carrossel de coisas boas, bonitas e gostosas. Uma montanha-russa também com altos e baixos. Amar poderia ser comparável a um parque de diversões.

Estou romantizando a situação? E o que há de mais romântico senão o amor e tudo que o envolve? Romantizo na minha mais plena sanidade mental e ciente de que nada é para sempre e a relação vai durar enquanto existir amor, respeito e liberdade. Sei ser racional e objetiva bem como sei ser emocional e afetiva. Eu contemplo sim essas pequenezas que poucos dão valor e sou feliz por poder viver todos esses começos e términos de ciclos. Hipócritas são os que dizem o amor não valer a pena e que tudo isso é besteira. Infelizes e amargurados aqueles que nunca se entregaram a uma paixão, os que vivem amores platônicos, nunca amaram ou sentiram o que o amor proporciona. Ainda espero amar muito e sofrer também porque o sofrimento faz crescer a maturidade, "toda dor tem uma pontinha de prazer" como a dor de Cazuza a minha é assim igual.

No entanto, acho mesmo que nem sei mais flertar de tanto é o tempo que não o faço. A solidão do não-ter alguém é benéfica também, embora as vezes eu desconfie disso, sinta falta, chore e de leve até sinta inveja-construtiva de alguns casais. Enfim, estou solteira por livre e espontânea pressão do destino e o considero bom amigo, já não brigo mais com ele por não me trazer alguém, ele sabe de todas as coisas e compreende que esse não é ainda o melhor momento para ter um novo amor, como diz Cartola "preciso me encontrar" primeiro.

6 comentários:

Unknown disse...

Pois é que mulher que nunca amou ??? Amei sim e sofri muito demais, amei só e hoje posso dizer amei quem não deveria, mas qual mulher nunca teve um canalha na vida tbm, se naum teve ainda não virou mulher rsrsrs...

Suas palavras são o reflexo do que ja senti, sensações que parecem serem apenas minhas, mas que não são, tudo que passei doeu mtu, mas confesso que foi um mal e um bem necessário, com tudo isso hoje posso dizer que me tornei mulher, sofri, chorei, quis gritar e arrancar td que senti do meu peito, mas tbm fui feliz, e realizada, pois o grande mal da gente é esperar do outro e achar que deve ser do jeito da gente.

Mas sem duvidas amar é muito bom, é bom demais, mas ser amado é melhor que td.

Hoje de verdade e espero mudar muto meus pensamento, creio apenas em amor materno de mãe para o filho, pois desisti ou tenho medo sei lá de sentir, sofrer e chorar por alguém...rsrsrs...Acho que ainda naum superei essa dorzinha chata kkkkk...Mas de mta valia principalmente para a mulher.

Carol disse...

Sem dúvida, cada amor, cada forma de amar é unica..! E tem sua intensidade própria...amar é diferente de paixão, amar requer conhecimento, doação e disposição de ambas partes...paixão é uma coisa mais explosiva, em que num dia achamos que não viveríamos sem a pessoa, e no outro já não vemos mais graça alguma.
Mas a vida é assim, muitas pessoas passam em nossa vida...algumas deixam marcas, outras caem no esquecimento...mas o importante é acreditar que o amor existe SIM !! E que basta as pessoas serem mais humanas para se amarem mais...
Feliz NAtal !!

Anônimo disse...

Amar é tão gostoso, e ao mesmo tempo tão complicado.
é bom estar solteira tambem, mas ter um companheiro melhor ainda !

só temos que aprender a conviver com o amor entre duas pessoas em nossa vida mas sublimemente quando ele chegar, bjs linda'

quiz brisas. disse...

o amor é lindo! já dizia o grande sábio! rsrs!

Priscila Moreno disse...

Ah, o amor...
Como é bom se apaixonar, não é?
Mas às vezes é preciso sim tirar uma licença. Licença-prêmio, licença-poética. Com licença, não estou disponível para isso no momento. Por favor, tente mais tarde!
Gostei muito do seu blog!

Camilla Dias Domingues disse...

tanto as minhas lembranças quanto a minha saudade de tempos ídos são dialéticas, elas vão e voltam...
mas aprendi e agora sei bem lidar com isso, faz parte do processo e transfomação de um término de ciclo para o começo de outro...