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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

É tudo questão de endorfina.

No planejamento estratégico do meu novo trabalho tivemos uma palestra "tosca" ao menos pra mim e mais meia dúzia de companheiros sobre "Terapia do Riso", total auto-ajuda (odeio!). A palestrante era chata, pulava e gritava - parecia estar possuída - a todo momento no microfone super alto com a voz estridente querendo chamar a atenção da platéia, fazendo piadinhas nada originais, ela não era nada engraçada, repetitiva em demasia, não-interativa (ninguém falou uma palavra a não ser ela), palestra demorada, massante. Fora que ela é evangélica e misturou Deus com terapia do riso, com trabalho social, uma massaroca de assuntos, quase uma pregação do evangelho sagrado.

Tanta gente boa para se apresentar e tratar de assuntos realmente relevantes para a área social e que poderiam vir a somar. Acredito que fugiu o foco, seria ótimo para outra realidade essa palestra talvez a área da Saúde. Enfim, quem a contratou sentiu afinidade com ela e com o tema e talvez tenha sido quem mais gostou, ou estivesse precisado de escutar isso. E no fim das várias horas de cansaço mental ela ainda quis comercializar o seu livrinho de bolso, foi demais.

E não vou só criticar, há de se ver o lado bom de todas as coisas e situações. E minha intenção não é desmerecer o trabalho dela, não coube para mim, deixo bem claro, mas ela estudou e se impenhou nesse projeto. A palestrante falou algumas coisas verdadeiras (principalmente a pequena pauta sobre filhos, parte que me pega em muito, já que sou um ser humano falho) e uma pauta que gostei foi sobre "lavar a alma".

Aquela velha frase "voltei de alma lavada" e "quem canta seus males espanta" é totalmente um processo químico, quando vamos à um show e cantamos (ou mesmo embaixo do chuveiro, fazendo faxina...) com todas as nossas forças aquela música que tem tudo a ver com a gente ou realizamos alguma atividade que gostamos muito liberamos endorfina, que é um neurotransmissor e uma substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso, produzida em resposta à atividade física, visando relaxar e dar prazer, despertando uma sensação de euforia e bem-estar. Sendo assim, voltamos na verdade endorfinados.

Eu já era sabida de todo esse processo, talvez muita gente saiba, uma vez que não é nada de outro mundo mas socializar pra somar é vida.

8 comentários:

Carol disse...

Essa palestrante por um acaso se chama Cristina Cairo...???...rs

Super Lana disse...

WolocoOoOo
Acabou a mulher!!
ela fez sorteio de livros de auto ajuda??
kkkkk
Falando nisso é "planejamento estrtágico" eu tive essa matéria na facul

Bjuss..bom fds!!

quiz brisas. disse...

pára de ser assim...

Camilla Dias Domingues disse...

Carol...
Não! ela se chama Yvone alguma coisa, nem me liguei no nome porque a palestra foi muito ruim... rs!

mas por acaso será que essa Cristina é tão ruim quanto essa Yvone e vc teve a mesma decepção???
kkkkk...

Lana é planejamento estratégico sim, para as ações macro (do ano inteiro) no projeto e disso depois com as reuniões semanais tiramos as ações micro (para o mês). E ela não fez sorteios não, foi além, queria que nos comprassemos o livro, nem louca eu faria um negócio desse! rs!

Vanessa Souza disse...

Tem umas doses dessa droga para me vender?

Hoje não preciso, mas amanhã, quem sabe...

Vanessa Souza disse...

Aliás, adorei o psicologismo.

:)

quiz brisas. disse...

libera geral!

beijos amiga!

Jeferson Cardoso disse...

Bem, se até de uma palestra desfocada extrai-se algo de bom para lavra a alma e acarinhar os filhos, não há neste mundo nada que lhe impeça de aprender e ser feliz sempre.
Sabe, estas palavras me fez lembrar uma amiga que há muito eu disse algo que a chateou e nunca mais tive o prazer da amizade dela. Lembrei dela agora, pois ela é evangélica e dá este tipo de palestra motivacional. Talvez ela não tenha gostado de algum elogio, mas mesmo assim continuei admirando ela, apenas não lhe elogiei mais. Vai que ela deteste elogios. Mas aprendi. Não sou bobo, também sei extrair ensinamentos das coisas chatas da vida.
Abraço e obrigado pela postagem que comento tardiamente, mas comento.