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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Mas é tudo novo denovo...

...vamos nos jogar onde já caímos".
Ando com um pouco de medo, "confundida" com todos esses acontecimentos novos e todos de uma vez, meio insegura. Insegura isso! essa seria a palavra.
O novo sempre nos atormenta, dá frio na barriga, arrepia e faz pensar em onde estarei pisando, porque querer amarrar meu jegue aqui ou até se isso é sarna pra se coçar mais tarde.
Apesar de nomear como "novo" nada é tão novo assim, não há nada do que aconteça agora que já não tenha acontecido antes, mudam os atores mas a prática é a mesma, os medos são os mesmos, com algumas particularidades e singularidades diferentes aqui ou ali, repensando algumas ações e situações pra não errar como outrora, sempre espelhando-se em experiências que antecederam as que ainda virão.
Provalvelmente o medo conceituado seja "receio" de não dar certo, de fazer igual e o desfecho ser ruim igual ou pior, de quebrar a cara, sofrer. O que me deixa bem mais aliviada talvez, seja pensar que não nascemos prontos (apesar de querermos tudo pronto embrulhado e com laço vermelho), as dúvidas, conflitos, inseguranças, insatisfação e exigências (de nós para nós mesmos e dos outros para nós) e toda essa micelânia de emoções e sentimentos são inerentes do ser humano.
Readaptar horários e organismo. Respeitar as diferenças e as diversidades. Realizar ações até então nunca realizadas e ter êxito no objetivo final. Ter uma postura diferente daquela que sempre se teve (em todos os âmbitos) somando a prudência. Estudar teorias, leis, pessoas. Controlar a ansiedade e a adrenalina de um coração que pressupõe uma nova paixão. Começar a viver relações e relacionamentos novos sem cambalear ou tropeçar no erro antigo. Deixar-se envolver por tudo e todos, na literal "se jogar".
Será esse o momento? Tudo pode ser, pra isso seguir em frente é necessário mesmo com todas as reações adversas que o novo há de provocar.
No meio disso tudo, ter cuca fresca e tempo hábil para cuidar e preservar a convivência com aqueles que amamos e injetar dozes de atenção e afeto.
Quando se fecha uma porta pequena outra porta ainda maior é aberta mais adiante. Colocar um ponto final do que teve fim, acordar e ver um sol diferente no céu, celebrar a própria maneira de ser, uma luz que acaba de nascer quando aquela de trás apagou, terminar inventando uma nova canção, nem que seja uma nova versão daquilo que acabou. Tudo novo denovo!

3 comentários:

GIL ROSZA disse...

...e assim caminha a humanidade! rsrsrs.

Camilla Dias Domingues disse...

Ah mais eu tô tão feliz!

doído mesmo foi apagar as mensagens antigas do celular, mas agora elas já são/fazem parte do que foi... todas elas sem exceção.

Suelen Bastos disse...

bonito o texto e a música,
realmente o "novo" que já estamos 'cansadas' de experimentar sempre nos dá um frio na barriga e um medo de errar, ou que dê errado por natureza própria.

o ponto final, mesmo que muitas vezes não queiramos se faz muito necessário. para conseguirmos deixar o passado pra trás e começar uma nova pagina. gostei muito do post, e realmente tem muito a ver com o meu. espero que o dia nasça brilhante pra você e pra mim, rs e pra todos que assim crerem.

me desculpa não visitar aqui mais vezes; sou fã dos seus textos, mas tenho andado meio depressiva. nem no meu blog eu estava indo, mas espero que agora meu ânimo se restabeleça =D
beijos e boa noite