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"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm." (1 Coríntios 10:23a)

transeuntes.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A árvore da menos-valia.

Plantar uma moeda de um real, como quem não quer nada e no outro dia ver brotar uma plantinha, logo mais ver crescer um caule pequeno e com moedinhas penduradas nos galhos que em alguns dias ou simplismente horas dependo do clima vão brotar notinhas e quando menos se espera tchan tchan tchan... uma árvore vistosa e robusta, com frutos verdinhos, maduros, pendurados em seus galhos frondosos prontos para a colheita. Tudo estaria resolvido, não escutaria mais que está em falta. Seus problemas e os meus problemas acabaram! E para fortalecê-la ainda mais meu cachorro, o Pirulito, poderia fazer xixi nela todos os dias, eu não me importaria, ninguém se importaria.
Eu lhe designaria de "árvore da menos-valia", todos se valeriam dela sem precisar fazer um mínimo de esforço físico ou intelectual, a não ser levantar os braços para poder arrancar algumas notas da árvore, o que também já valeria o esforço.
Dinheiro na mão é vendaval... a felicidade (no que tange a momentos de satisfação) não depende só disso, quantas coisas não perdemos por não ter dinheiro (excepcionalmente porque algumas dependemos do capital para adquirir) mas também quantas acessíveis podemos fazer sem ele e mesmo assim não fazemos por receio talvez. Pare e pense. Não precisamos disso para termos pequenos momentos que nos engrandecem tanto a vida, a alma e o coração. Determinadas situações que não requerem notas verdes, azuis, amarelas, vermelhas ou roxas. Podemos agora vivenciar momentos agradáveis, existem coisas que o dinheiro não compra (isso não é marketing furado) é a mais pura e simples verdade. Estar ao lado de quem nos faz bem não tem preço!
Se eu pudesse mudar essa realidade que está me deixando irriquieta eu com certeza mudaria e se insisto ainda é porque vale muito a pena, vale muito fazer o que se quer, estar com quem se quer...
Não quero ser hipócrita muito menos piegas ao dizer que não seja um mal necessário, longe de mim querer romantizar esse maldito capital, só quero ressalvar que existem outras possibilidades, e que se elas não forem perceptíveis a olhos nus pensemos então em alternativas e façamos acontecer essas possibilidades. Só não podemos ficar parados esperando que a moeda que plantamos brote a árvore da esperança.
Como eu estou odiando o dinheiro nesse momento. Poderíamos estar vivendo ainda da troca, eu troco meu CD do Cartola por três cervejas, meu livro da Clarice por quatro sacos de Doritos tamanho família e três barras de chocolate, meu colar de sementes de açaí por duas ou três passagens de ônibus e assim iríamos viver bem.

5 comentários:

Anônimo disse...

Bem realista seu post, gostei muito ^^

Um abraço Mariano pra você =D

Fabinho disse...

eu adoraria ter uma dessa em casa Preta, meus problemas estariam resolvidos... rsrs!

Indianara Ànrèré disse...

Hum livro por Salgadinho, interessei-me por esta história

Realmente deveriamos trabalhar parta fomentar o escambo, pra falar a verdade poderiamos marcar um domingo das meninas, levar as coisas que são especiais e que não usaremos mais para dar, trocar, enfim fazer gatos...

Tenho colares, coisas e roupas que sei que nunca mais irei usar, mas não os daria a qualquer um...

Estamos com algo a se pensar

Camilla Dias Domingues disse...

seus problemas acabaram!!!! kkkkk... mas na época foi tipo um recado pra uma pessoa esse blog, tipo esqueça o seu lado orgulho e machista e vem! entendeu... homem é um bicho dificil de se lidar.

Camilla Dias Domingues disse...

feira de troca é legal, gostei!