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transeuntes.

sábado, 27 de novembro de 2010

O pipoqueiro.

Talvez por discplicência minha, estou tendo que levar minha filha no reforço escolar. Por mais que eu tente não consigo desvincular a culpa que sinto quando se diz respeito a filho, acredito que toda mãe sinta essa culpa. Enfim, a levo 02 vezes por semana e a espero durante 02 horas sentada até que ela saía.
Estou sempre lendo um livro pra que o tempo passe mais rápido e observando a dinâmica do local. As crianças fazem muito barulho quando estão reunidas: brincam, riem, correm, se empurram, brigam tudo ao mesmo tempo, as professoras tentam a toda manter a calma e conversar com as outras colegas de trabalho no meio do barulho ensurdecedor.
O pipoqueiro chega sempre na hora da saída das crianças. É um negrão alto, quarentão, com voz aveludada, vestindo um jaleco branco, por demais atencioso com as crianças e está sempre a falar com os pais das crianças sobre mulheres que pegou no samba. Faz pipoca com uma desenvoltura de quem faz isso desde que nasceu e a sua pipoca tem um diferencial: pedaços de queijo coalho.
As pessoas fazem fila pra comprar a pipoca, levam vários saquinhos de uma só vez. Eu literalmente não consigo resistir ao cheirinho da pipoca e fico me perguntando porque será que a pipoca dele é mais gostosa do que a que eu faço em casa!?

Um comentário:

Camilla Dias Domingues disse...

tentei fazer em casa mas acho que não comprei o queijo certo, a Elisa entrou de férias e agora só vou ver o pipoqueiro ano que vem... droga! rsrs...